terça-feira, 30 de junho de 2015

#As minhas Moedas


     Silenciar é preciso! É este lembrete que me vem à memória corriqueiramente. Entretanto, como boa mulher que sou, insisto em dar chances, em ir distribuindo pedacinhos da minha confiança, como quem pega moedas na mão, as contas e as entrega para pagar o valor devido.

     É bem assim a minha relação de confiança com as pessoas. Vou distribuindo as moedas à minha maneira e conforme os critérios que são estabelecidos por mim mesma e, pouco a pouco, as encho daquilo que é precioso para mim. Confesso que, algumas pessoas não conseguiriam nem andar de tão pesadas que estariam se soubessem o tanto de moedas que para elas eu distribuo, mas, por outro lado, existem aquelas que tratariam de ir embora logo se soubessem que, de mim, não tem uma moeda se quer.

     Porém, como não se pode e nem se consegue selecionar o tempo todo, existem aquelas para quem eu simplesmente baixo a guarda e dou uma quantia de moedas de uma vez, para ver o que elas serão capazes de fazer com tudo aquilo. E, por incrível que pareça, são justamente essas, aquelas para quem eu faço questão de pular a fase inicial – a fase de uma moeda por vez – que me mostram que eu não deveria nem ter perdido o meu tempo achando que elas eram merecedoras de recebê-las.

     Então, eu levanto a guarda e visto a minha armadura novamente, porque algumas pessoas simplesmente te lembram o tempo todo que você não pode contar com elas, não pode se abrir com elas, te lembram que silenciar é preciso.  

     E aí você me pergunta: "O que acontece com as moedas?!" Ah, as moedas à esta altura, encontram-se todas no chão, jogadas ao relento por não terem sido valorizadas como deveriam. Mas quanto a isso não há problema! Lá vou eu pegá-las, uma a uma, porque, para mim, elas são valiosas demais para serem desprezadas desta maneira. Eu as juntos e as guardo novamente, para poder distribui-las futuramente, dando continuidade a esta estranha mania de tentar, insistir e acreditar no ser humano.

     Assim, eu apenas saio de cena, sem dizer uma única palavra, pois cada um tem de mim exatamente o que cativou , cada um oferece o que tem e, no final, ninguém perde por dar amor, perde é quem não sabe receber.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

#Pensamentos Soltos - Novos Ventos


Que venham os novos ventos, os novos tempos, os novos sonhos. 
Que venham as novidades, as oportunidades, as façanhas.
Que venham as borboletas no estômago, as situações inusitadas, as palavras ambíguas.
Que venham os agitos, os imprevistos, os acasos.
Que venham os olhares discretos, os risos disfarçados, os sentimentos contidos.
Que venham.. 
Que venham para fazer o bem, para fazer crescer, para fazer a vida seguir a sua rota original.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

#Pensamentos Soltos - Ponto de Referência


     É engraçada a maneira como somos alvo de olhares e análises o tempo todo. 
     É engraçado, e até constrangedor, aquele momento em que você é observado dos pés à cabeça, quando analisam seu modo de se vestir, de se portar e até com quem você conversa. 
E, mais engraçado ainda, é concluir que a maioria das pessoas nem ao menos percebem que, no mesmo instante de sua observação, estão sendo observadas também.
     O motivo de tantos olhares disfarçados de discretos talvez nunca seja descoberto ou, talvez, esteja no fato de sermos, para estas pessoas, sem ao menos nos darmos conta, um ponto de referência. 

quarta-feira, 24 de junho de 2015

#Pensamentos Soltos - Não mais que de repente...


     E de repente a vida muda a nossa rota. Muda os nossos objetivos, nossa maneira de olhar o mundo, muda nosso estilo de viver e o nosso jeito de pensar. Muda a nossa percepção, nos aguça a visão, nos dá novas oportunidades.

     De repente já não se tem mais aquela certeza, aquela confiança. De repente vemos os nossos planos todos revirados, como uma imensa pilha de roupas acumulada em cima da cama, obrigando-nos a organizar a bagunça, a estabelecer prioridades, a reformular, a começar novamente, a separar peça por peça. Obrigando-nos a nos encararmos, obrigando-nos a traçar um novo caminho.

     Caminho esse que causa medo e estranhamento, caminho que causa desconforto… Mas a todo tempo é como se a própria vida mandasse o seguinte recado: “Eu estou te dando a oportunidade, trace uma nova rota e siga, VIVA!”. E é aí que você entende que somos pequenos demais para entender os desígnios de Deus e quando achamos que sabemos todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas para nos fazer aprender novamente.

     E de repente, não mais que de repente, a vida te vira do avesso e você descobre que do avesso é o lado certo.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

#Música do Dia - Sensível Demais

Sensível Demais – Jorge Vercillo

Hoje eu tive medo
De acordar de um sonho lindo

Garantir, reter, guardar essa esperança
Ando em paraísos descaminhos precipícios
Ao seu lado eu vejo que ainda sou uma criança

Sensível demais, eu sou um alguém que chora
Por qualquer lembrança de nós dois
Sensível demais, você me deixou e agora
Como dominar as emoções?

Quando vem à tona todo amor que está por dentro
Chamo por teu nome em transmissão de pensamento
Longe a sua casa vejo a luz do quarto acesa
Não tem nada quando vaza que segure essa represa

Sensível demais, eu sou um alguém que chora
Por qualquer lembrança de nós dois
Sensível demais, você me deixou e agora
Como dominar as emoções?



terça-feira, 2 de junho de 2015

#Entre Aspas

"Era um capricho e nada mais, doce como um dia de abril, mas o seu olhar azul de anil roubou de vez a minha paz".
George Orwell

"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana". 
C. G. Jung

"Ou tudo acaba ou a gente finalmente começa".
Autor Desconhecido

"O seu olhar melhora o meu".
Autor Desconhecido

"Não sei o que há de diferente em você. Mas sei que gosto".
Autor Desconhecido 

"Estamos tão longe e tão perto também".
Autor Desconhecido